sexta-feira, 23 de outubro de 2009

OS 20 MANDAMENTOS DA BOA GESTÃO.

Essas são algumas dúvidas que volta e meia tiram o sono de qualquer profissional. Algumas delas são fáceis de solucionar, outras, no entanto, demandam muito esforço.

Para facilitar um pouco este trabalho, desenvolvemos ao longo de nossa carreira profissional os 20 Mandamentos da Boa Gestão.

São idéias e soluções capazes de nortear a trajetória em tempos de crise, que mesmo que muitos digam que já passou, ainda afeta o dia a dia das companhias ao redor do mundo. Embora o talento prevaleça, uma gestão competente ainda é primordial.

Ao adotar estas regras um gestor pode garantir além do próprio sucesso, maior rentabilidade para sua empresa, fazendo com que ambos passem pela crise sem solavancos.

São elas:

1 - O mercado é absoluto: acompanhe o concorrente, mas não necessariamente siga-o.

2 - Cash is king. Jamais esqueça.

3 - Retorno sobre o capital investido será sempre cobrado. Só você será culpado se o "payback" não aparecer.

4 - Somente lucros constantes e crescentes preservam uma relação sustentada entre executivos e acionistas.

5 - Seja político, mas não faça política na empresa.

6 - A decisão sempre é financeira. Mesmo sendo estratégica, ela tem que ser respaldada por base quantitativa.

7 - Seja cuidadoso, mas transparente.

8 - Preserve sempre o brilho nos olhos.

9 - Domine os números de sua área.

10 - Entenda sempre o modelo econômico e os fatores críticos de sucesso do negócio/setor que
dirige.

11 - Faça sempre o crivo das questões fiscais e legais que suportam suas decisões. Entenda o risco, mas não tenha medo de tomar a decisão.

12- Nunca abra mão dos juros. Renegocie o principal, nunca os juros.

13 - Não diga não aos acionistas, diga que é prematuro.

14 - Não leve problema aos acionistas. Leve um diagnóstico claro do problema, sua recomendação para solucioná-lo, os resultados esperados e um plano de ação.

15 - Você pode ter a caneta, mas o tinteiro está com os acionistas. Use a exata quantidade de tinta que lhe é dada, nem mais nem menos. Seus resultados é que vão lhe assegurar uma quantidade crescente de tinta.

16 - Seu aprimoramento profissional deve ser constante.

17 - Formação acadêmica é essencial. Não pare nunca de estudar, formal e informalmente.

18 - Tenha “hobbies" e amigos fora do seu dia a dia de trabalho. Construa "network" dentro e fora do setor que você atua.

19 - Tenha sempre empatia.

20 - Foque sempre no "red is sue" (o que está tirando seu sono). Energia é escassa e deve ser usada com foco.

Seguindo essas dicas, você terá um caminho mais promissor. Só uma última dica: esteja alinhado com seu objetivo 24 horas por dia, 7 dias por semana, o ano inteiro.

sábado, 12 de setembro de 2009

Branding - Relacionamento

Não é difícil cultivar um network de qualidade

Ao contrário do que possa parecer, ser popular e ter vários contatos não caracterizam uma boa rede profissional. Qualidade vale mais do que quantidade. Aja com sinceridade, selecione, fale (não demais) e esteja visível.

É cada vez mais importante desenvolver uma estratégia para a evolução da carreira. Com toda a voracidade do mercado de trabalho atual, os profissionais, ao mesmo tempo em que buscam o conhecimento e a informação, precisam manter e cultivar sua rede de relacionamentos, ou networking.

Com a internet, aumentaram as possibilidades do networking profissional. Conhecer profissionais da sua área de atuação nunca foi tão fácil quanto é hoje. Com as redes sociais e meios de comunicação online, abre-se um canal de comunicação direto entre os mais diversos níveis organizacionais e culturais. As barreiras da concorrência, dos continentes e até mesmo do preconceito caem e a troca de informação prevalece.

Embora existam várias facilidades, para que o networking seja efetivo é preciso ter alguns critérios. Ao contrário do que muitos imaginam, ser popular e ter vários contatos não é a principal característica de um bom networking profissional. Para a carreira, o networking é meio de contato das pessoas certas para o momento certo. Não é a quantidade de pessoas que você conhece que fará da sua, uma boa rede de relacionamentos, mas sim a qualidade dos seus contatos.

Seguem algumas dicas e sugestões para cultivar e manter um bom networking de qualidade:

  1. Selecione os contatos: procure manter contato com pessoas que sejam realmente relevantes para o seu desenvolvimento profissional. Não deixe de fazer colegas e amigos. No entanto, esqueça aquele colega de curso que pediu seu e-mail apenas para enviar piadas e correntes. Ele não quer nada além de ser popular.
  2. Esteja visível: ser encontrado é uma forma fácil de ser lembrado. Portanto, ressalto aqui novamente a importância da reputação online. Ter um blog ou um perfil no LinkedIn é fundamental para o networking. Hoje é muito comum a troca de e-mails em cursos e eventos, para isso tenha um cartão de visita em mãos para facilitar.
  3. Organize sua rede: ter seus contatos espalhados gera confusão e pode causar embaraços. Por isso, mantenha os dados das pessoas que você conhece em um único lugar. No celular ou no computador, não importa. O que interessa é que esses dados precisam ser facilmente acessados e atualizados.
  4. Seja sincero: manter uma aparência é algo muito difícil e requer muito jogo de cintura. Portanto, seja sempre sincero. Você não sabe quando será a próxima vez que vai entrar em contato com aquela pessoa e muito menos quem são os contatos dela, por isso mentir pode ser um risco muito grande de ter seu “filme queimado” em uma rede.
  5. Não fale demais, mas fale: as pessoas, em geral, não gostam daqueles que tomam contam das conversas e falam de tudo e por todos. Em uma roda de desconhecidos, fale o necessário para ser notado e para que seu conhecimento seja visto. Esqueça a timidez e o medo de errar, mas não abuse.
  6. Jamais fale mal dos outros: seja na internet ou pessoalmente, evite ao máximo falar mal de outras pessoas. Nem todos pensam da mesma forma e obter desafetos é prejudicial para o networking.
Aplicando esses princípios aliados à afinidade pessoal e um pouco de sorte, com o tempo você certamente estruturará uma boa rede de relacionamentos. Networking requer tempo e é uma estratégia de carreira. Lembre-se que ter poucos contatos não é sinônimo de networking ruim.

sábado, 5 de setembro de 2009

Síndrome do pequeno poder

Há um provérbio iugoslavo (e provavelmente há similares em todo o mundo) que diz:
-Se você quiser saber o que um homem é, coloque-o numa posição de poder.

Realmente, quando "chega lá" muitos se transformam e metem os pés pelas mãos.

Nem precisa ser um grande poder: às vezes um mero crachá já transforma alguém em "autoridade".

É evidente que exercício exaltado ou inadequado do poder pode trazer muitos transtornos e comprometer a sobrevivência e produtividade do grupo.

Sendo assim, é necessário lidar bem com a ascensão de pessoas.

Se você é quem subiu:

· Perceba que ninguém faz sucesso se não por meio de outros; agora, mais que nunca você precisará do apoio de todos. Humildade é um bom começo.

· Saiba que, mesmo sendo dono da empresa, ninguém se sustenta eternamente no poder se não exercê-lo do modo correto. Muitos donos de empresas são "demitidos" por sócios, executivos, credores ou outros quaisquer que tenham poder.

· Nunca confunda a importância do cargo com a pessoal. Como pessoa você tem valor, mas dificilmente terá poder (pessoas sem cargo e com poder são apenas aquelas dotadas de uma autoridade moral indiscutível, pela sua contribuição ou história). O cargo, por outro lado, tem poder e o dá ao ocupante.

· Aprender a exercer o poder é aprender algo da maior importância.
Invista nisso e procure a sabedoria.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Lidere pelo exemplo

Há coisas que todos sabem, mas, nem todos praticam adequadamente.

Por exemplo, sabe-se que o exemplo é o melhor modo de fazer uma regra ser aceita por todos.

Um chefe que quer austeridade no trabalho tem de ter comportamento austero, pois, caso contrário, quando ele estiver ausente as pessoas tenderão a comportar-se do modo como ele se comporta, contrário ao que ele pede.

Óbvio.

Por que as pessoas eventualmente pedem determinados comportamentos e não os seguem, elas próprias?·

Por se julgarem diferentes.

Por exemplo, o indivíduo imagina que sendo o dono da empresa ele pode ser diferente.

Isso é mera questão de opinião - e os outros têm opiniões diferentes das deles.

· Por fraqueza de caráter.

Falta disciplina para fazer o certo e o indivíduo derrapa numa relaxadazinha.

Tudo bem, qualquer um é humano e tem direito a essa derrapada, exceto, se estiver ocupando um cargo.

É preciso escolher entre ter o direito de derrapar e a ocupação de cargos que exigem firmeza. ·

Eventualmente porque o comportamento solicitado é inviável e improdutivo.

Criar regras que "não pegam" é próprio de ingênuos e de autoritários.

O negócio é refletir bem antes de legislar.

sábado, 15 de agosto de 2009

Liderança – da teoria à prática

Abraham Maslow, em sua Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, cita cinco itens básicos para a motivação e manutenção do equilíbrio físico e psicológico do ser humano:

· Necessidade fisiológica,

· Necessidade de segurança,

· Necessidade de aceitação social,

· Necessidade de auto-estima e

· Necessidade de auto-realização.

No ambiente profissional, a concretização dessa teoria, requer um clima harmonioso, de credibilidade, de segurança e de comprometimento entre todos os integrantes da equipe/departamento, onde Líder é aquele que cria condições motivadoras para a equipe.
Numa concepção moderna, entende-se por Líder o profissional capaz de criar significados capazes de comprometer o empenho pessoal de cada um.

Tomemos, por exemplo, um dos momentos mais importantes do planejamento estratégico aos quais muitas organizações dão pouco valor, o momento de criar a Missão e Visão da empresa.

O que você acha de trabalhar com um cabeleireiro que tenha assumido como sua missão "Dar ao cliente a aparência que ele quer ter" ao invés de simplesmente afirmar: "Nossa missão é cortar cabelo."
Ou os soldados do filme O Gladiador, às vésperas de uma luta decisiva, ouvirem seu general incentivando-os a "verem" onde estarão após a luta, pois ele já se via andando pelos campos de trigo, colhendo-o.

Uma forma de dar significado a tudo que se vai fazer, às vitórias. alguma coisa equivale a dar valor, valorizar alguma coisa.
É claro que o/a líder precisa começar por significar seus próprios colaboradores, valorizando-os como equipe. É claro que sua equipe espera que ele valorize o próprio trabalho.

Tradicionalmente são destacados os seguintes estilos de Liderança:

Autocrático,

Carismático,

Liberal,

Situacional,

Democrático.

Embora saibamos que este último é um dos mais indicados na moderna gestão de pessoas, por sua atuação vinculada à linha humanista, é preciso deixar claro o que se entende por Líder Democrático.
Basta ver o uso que se faz desse termo no contexto iraquiano, em que pretensos democratas querem impor seu sistema aos vencidos.
No contexto organizacional, é costume entender por Democrático aquele que tem um comportamento firme, imparcial, que visa a capacitar e enaltecer o desempenho do subordinado. Mas é aquele também que estabelece objetivos e metas claras e cobra resultados na quantidade e na hora certa.

Fique claro, e aí entra o conceito de Liderança Situacional, que líder é aquele que lida com cada colaborador de acordo com sua experiência, sua maturidade psicológica e profissional.
Para ele, cada pessoa é um caso.
Cada pessoa tem sua escala de necessidades própria e sua curva de amadurecimento.
Mas, como ser um Líder Situacional perante todas as dificuldades do dia a dia e como relacionar e interagir essas questões com as Necessidades de Maslow, uma vez que o ser humano necessita ser aceito socialmente, manter auto-estima, sentir-se seguro no ambiente de trabalho, conseguir realização pessoal e profissional?

Consideram-se três elementos-chave para que o Líder motive e melhore o desempenho do liderado.

Ao utilizar essa habilidade de interação, é importante lembrar os seguintes pontos:

1. Fazer o liderado focalizar o problema de desempenho. Muitas vezes, especialmente quando não existe transparência, o colaborador, por medo, evitará discutir o problema real. Cabe ao líder conduzir a discussão, concentrando-a no desempenho. Distinguir desempenho e pessoa.

2. Solicitar a colaboração do liderado para resolver o problema. Agindo assim, o Líder demonstra que valoriza as idéias e a experiência dele. Isso eleva a auto-estima.

3. Se o liderado sugerir uma solução adequada, tentar usá-la. Incorporar idéias válidas do colaborador contribui para reforçar sua auto-estima, desde que reconheça que são idéias dele.

Abaixo, relacionamos situações problemas que o Líder enfrenta e como pode proceder visando à manutenção da auto-estima, à motivação do subordinado e conseqüentemente à excelência na produtividade.

A – Para aprimorar, manter o desempenho adequado do subordinado

1. Descreva o problema de forma amistosa;

2. Focalize o problema, não o colaborador;

3. Ouça-o com empatia;

4. Descreva em detalhes o hábito inadequado de trabalho observado;

5. Informe o liderado sobre o progresso insuficiente e, com ele, busque as causas;

6. Discuta as causas do problema;

7. Apresente as razões de sua preocupação;

8. Indique as conseqüências da contínua falta de melhoria;

9. Identifique e anote as soluções possíveis;

10. Enfatize que a equipe precisa da colaboração do liderado;

11. Decida sobre medidas específicas que cada um tomará, pois o problema de um é problema da equipe;

12. Mostre que a situação tem que mudar e solicite alternativas para resolver o problema;

13. Combine medidas específicas e prazos para acompanhamento (PDCA);

14. Explique a importância da melhoria para você e para a equipe;

15. Manifeste confiança no subordinado;

16. Descreva a melhoria do desempenho;

17. Cumprimente o liderado pela melhoria do desempenho.

B - Para lidar com reclamações de liderados

1. Registre todos os detalhes da reclamação;

2. Ouça e responda demonstrando que você compreende a situação;

3. Apresente sua posição abertamente;

4. Agradeça-lhe por chamar a sua atenção para o problema.

C – Para vencer resistência à mudança

1. Dê as informações básicas e descreva por que a mudança é necessária;

2. Explique como a mudança irá afetar o liderado;

3. Solicite -lhe que faça perguntas sobre a mudança;

4. Ouça e responda abertamente às perguntas ou comentários dele;

5. Solicite sua ajuda na efetivação da mudança.

Cada vez mais fala-se em Educação Empresarial.
A educação foi levada para dentro da organização.
Empresas modernas desenvolvem pessoas.
Desenvolver significa (olhem aqui a nossa palavra-chave: significar, dar valor) libertar (desenvolver).

Empresas de sucesso são as que valorizam suas lideranças como educadores capazes de dar chances a seus liderados para que utilizem seus conhecimentos tácitos.
Se você ocupa posição de liderança, que significado você dá a seus colaboradores e ao trabalho deles?

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Assumindo a coragem de liderar

O plano era ótimo, mas ele não conseguiu o apoio de grupo e então...

A idéia era boa, mas ninguém quis ajudá-lo na implantação, então...

Não basta um bom produto, uma boa idéia, um bom projeto; precisamos de adesão e apoio de outras pessoas.

É aí que muitos esbarram: ficam esperando que os outros venham espontaneamente aplaudir suas propostas.

Têm medo de liderar - e então, por melhor que sejam suas idéias, tudo é difícil!

O que um líder faz:
- Mostra ao grupo a direção a seguir - e por que;
- Mostra ao grupo a viabilidade e a vantagem das metas propostas - e o potencial do grupo para realizá-las;
- Esforça-se para criar uma atmosfera de cordialidade e cooperação no grupo;
- Procura fazer com que todos participem e tenham reconhecimento pelo seu esforço;
- Cria um clima para produtividade e criatividade;
- Busca recursos e instrumentos para que o grupo realize suas metas;
- Resolve conflitos internos da melhor maneira possível.

Não há receita.

O que é um líder eficaz?

O democrata
- que deixa as pessoas livres para decidir?

O autocrata
- que centraliza as decisões?

O "bonzinho"
permissivo, "humano", interessado no pessoal?

Ou aquele que se preocupa principalmente com o trabalho: exigente, severo, controlador?

Tudo depende, dizem os estudiosos.

O líder mais eficiente é o flexível, que sabe ser bonzinho ou durão, democrata ou autocrata, voltado para pessoas ou voltado para tarefas... tudo na hora certa.

Por exemplo:
Consideremos o liderado. Se ele tem um alto grau de maturidade (conhecimento da tarefa, motivação, responsabilidade), o líder pode deixá-lo mais livre para trabalhar; caso contrário, o controle sobre a tarefa e sua realização deve ser maior.

Na gerência, liderar é fundamental

Três palavras-chaves compõem a base da sustentação e eficácia de um gerente (chefe, supervisor, diretor) na empresa.

São as seguintes:

- Autoridade - Ocupar um papel formalmente estabelecido (cargo), com determinadas atribuições, inclusive a atribuição de mando sobre outras pessoas. Quando a autoridade está mal definida, o gerente tem problemas para realizar as metas da empresa.

- Poder - Capacidade de delegar a alguém a tarefa de fazer alguma coisa, usando para isso qualquer recurso ou instrumento, inclusive a força. Na gerência, o poder advém da autoridade; ele é delegado ao cargo. Quando o gerente não tem poder, o grupo desagrega-se, tem baixa auto-estima, mantém-se desinteressado e confuso.

- Liderança - É a capacidade de levar alguém a cooperar espontaneamente.
Quando o gerente não tem liderança, o funcionário adota a estratégia de fingir que faz ou que obedece e faz o mínimo necessário para não perder o emprego. A liderança traz o poder sólido e sustentável.

Para liderar é preciso:

- Ser leal e verdadeiro no relacionamento com os membros do grupo;
- Querer liderar, isto é, aceitar a responsabilidade que a liderança traz;
- Envolver-se integralmente com as metas do grupo;
- Buscar uma compatibilização entre as metas do grupo e as dos indivíduos;
- Estimular o grupo a realizar sua tarefa;
- Assumir riscos;
- Identificar-se com o grupo;
- Manter um esforço permanente de comunicação com os membros do grupo;
- Colocar os objetivos do grupo acima de caprichos e vontades pessoais.

Sem liderança ninguém atinge objetivos.

domingo, 2 de agosto de 2009

As seis características de um líder

Um líder pode ser definido em seis Ds.

Seis Dimensões? Seis Desejos? Seis Dogmas?

Nada disso. Apenas uma forma fácil de memorizarmos como atua um líder moderno. Já que a missão do novo líder é motivar, capacitar e inspirar, veja como os princípios abaixo - todos começando com a letra D – pontuam suas atividades:

1 - Descontração
A empresa precisa de colaboradores criativos, certo? Portanto rigidez e autoritarismo nem pensar. É importante a equipe estar solta, à vontade para criar, opinar, discordar. Uma piada, ou uma brincadeira feita na hora certa pode ajudar e muito. Seja gente, seja sincero, seja agradável. Uma decoração leve também ajuda. E bom humor é fundamental.

2 - Direcionamento
Pode parecer um paradoxo, mas paralelamente à descontração, é preciso foco. Ao direcionar, o líder ajuda seus colaboradores a incorporar a missão da empresa, harmonizar objetivos e estabelecer prioridades.

3 - Desafio
Por meio do desafio, trabalho deixa de significar sacrifício ou tortura (como já foi em sua origem etimológica) e passa a ser sinônimo de criatividade, realização, aprendizado e, sobretudo, prazer. Esta motivação é adquirida aos poucos, cada vez que uma pessoa se percebe mais capaz. O psicólogo organizacional Mihaly Csikszentmihaly, em seu livro A Psicologia da Felicidade mostra como administrar desafios para obtermos bons resultados e prazer: quando uma pessoa está aprendendo uma nova tarefa, ela tem pouca aptidão e provavelmente alto grau de ansiedade. Com o tempo, ela aprende a realizar a tarefa, e sua ansiedade chega a um ponto ótimo de fluidez, prazer e resultados.Mais tempo passa e nosso personagem já “tira de letra” a aptidão para a tarefa. Nesse momento, seu desafio será pequeno. Se a tarefa se tornar repetitiva, a conseqüência será o tédio. Antes que ele se instale, é hora do novo desafio!

4 - Diferenciação
É ótimo reconhecer e valorizar as diferenças entre cada membro da equipe. Ajuda e motiva aproveitar as características individuais de cada um, tanto de personalidade como de experiência profissional. A pessoa se sente respeitada, passa a ousar mais, sem medo de ser diferente dos outros. Só com a aceitação das diferenças acontece a verdadeira inclusão.

5 - Desapego
Uma equipe é mais produtiva quando seus membros estão realmente voltados para a melhor solução e conseguem se desapegar de idéias e paradigmas anteriores. É preciso abandonar o ego, as certezas, a noção de uma única alternativa. Às vezes é difícil, mas a conscientização do comportamento, a mudança de valores e principalmente o treino podem ajudar muito.

Juntando esses 5 Ds com uma boa dose de motivação e comprometimento, o líder consegue o que é mais importante em uma equipe:

6 - Determinação.

E se ele mesmo a tiver, será um líder querido, eficaz e inspirador.

domingo, 5 de julho de 2009

Seis regras para persuadir

Todo o mundo tem de ser persuasivo, pelo menos o suficiente para defender suas idéias e mostrar o valor que tem.

Quem não tem nenhuma capacidade de persuasão fica na rua da amargura, num tempo cheio de idéias e propostas, e cheio de gente que deseja dar seu recado.

A timidez, a acomodação, o ostracismo dificilmente levam a alguma realização maior.

Portanto, é sempre bom aprender a persuadir, mais e mais.

Seis regras podem ajudar:

1. As pessoas se convencem pelas razões delas e não pelas nossas. Em vez de tentar ter razão, é muito melhor tentar, antes, entender quais são as razões e motivações do outros.

2. Improviso não é um bom caminho para a persuasão. Vivemos tempos de profissionalismo. Portanto, pensar, planejar, preparar bem as coisas são palavras de ordem.

3. Arrogância, auto-suficiência, ser o "rei-da-cocada-preta" sempre atrapalham a persuasão. Jeito simples, discreto, mas espontâneo, objetivo e direto – eis a melhor receita.

4. Deixe os outros participarem no fechamento de suas idéias e projetos. Gente que quer fazer tudo completamente ao seu jeito apanha. Incorpore idéias, sugestões e faça com que todos sejam um pouco pais da criança.

5. Tenha coisas boas a oferecer. Persuadir os outros aceitarem projetos e idéias fajutas é possível mas não é bom para a carreira, pois, mais cedo ou mais tarde lá vem o efeito bumerangue, isto é, a enrolação volta-se contra o próprio autor.

6. Peça ajuda. Isso demonstra humildade, capacidade de trabalho em equipe, consciência etc. Tentar fazer tudo sozinho não é boa idéia.

domingo, 14 de junho de 2009

Cultura do medo

Todos os seres humanos têm condições de romper com o medo que, em geral, é impregnado em nossas crenças desde os primeiros momentos da infância.
Será que Deus joga dadinhos para fazer o homem?
Será que Ele escolhe um dia para fazer campeões e outro dia para fazer fracassados?
Será que Ele fica num majestoso trono confabulando:
“Hoje Eu farei uma pessoa que só andará de Audi, conhecerá os lugares mais bonitos do mundo, comerá nos melhores restaurantes, estudará nos melhores colégios, mas amanhã farei somente pobres, pessoas que nunca sairão dos subúrbios, só andarão de ônibus e quando muito estudarão só um pouquinho em escolas públicas.”
Acredito que Deus faça todas as pessoas da mesma maneira.
Com algumas diferenças estéticas, mas com o mesmo estilo de funcionamento, Ele se preocupa com o hardware e deixa a responsabilidade do software para o próprio homem.
Todos nós nascemos da mesma maneira, sem dente, barrigudo, sem cabelo, sem cultura, não sabemos ler nem escrever, mas o fato é que nascemos como uma tela totalmente branca e tudo o que for colocado ali, tanto coisas boas quanto ruins, marcarão nossas vidas.
Cabe aos pais a responsabilidade de programar seus filhos para os desafios que virão fora do útero.
Mas, estão os pais preparados para programar os filhos para tantos desafios que temos no século XXI?
Creio que a resposta seja um doloroso não. Os pais fazem com os filhos o que os pais deles fizeram com eles. Sem pensar se estão certos ou errados fazem exatamente como antes, cantam as mesmas músicas que aprenderam, músicas estas que têm o poder de intimidar qualquer ser pensante.
Vamos refletir sobre algumas delas.
Nana neném que a cuca vem pegar, papai foi pra roça e mamãe foi trabalhar. Bicho papão sai de cima do telhado… Dá para acreditar nisso? Isso na verdade não é para a criança dormir, isso é uma ameaça! É mais ou menos assim: neném, ou você dorme ou a cuca te pega. Tem um bicho papão em cima do telhado e ele quer comer você! E, pior, a criança está sozinha, porque a mãe foi trabalhar e o pai foi pra roça. Acho que quem vai pra roça desse jeito é a criança.
Essa é a cultura do medo, quando a criança não acredita mais no bicho papão e nem na cuca, surge o famigerado homem do saco. Não podíamos sequer ir até a esquina, pois lá estava o homem do saco. Algumas pessoas têm trauma de saco até hoje. E, quando conseguem superar o homem do saco, surge uma figura inquestionável, a prova de qualquer dúvida, queixa ou comentário: Papai do céu. O tal papai do céu vê tudo em todos os momentos e, pior, ele castiga. Começa aí um relacionamento da criança com Deus, mas não com base no respeito e sim do medo. Essa criança vai crescer, temendo seus pais, seus professores, seus chefes, seu cônjuge e, quando tiver filhos, vai ensiná-los a temer a vida.
Mas, se você se encaixa nesse perfil eu tenho uma boa notícia.
É possível mudar esse “destino”, quebrar esse ciclo, tornar-se uma pessoa pró-ativa e educar seus filhos para que eles sejam verdadeiros vencedores, pessoas que acreditam em seu potencial, respeitam seus sentimentos (inclusive o medo), mas não vão deixar de ir à luta só porque tem bicho papão em cima do telhado. Você tem esse poder, mas, quem tem o poder de mudar, tem também a responsabilidade de mudar.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Porque eu faço o que eu faço?

Muitos Líderes, Gerentes e Chefes de equipe tem dificuldade para fazer a equipe se identificar com as metas pretendidas pela empresa.
Isso ocorre porque não é feita aos funcionários a pergunta certa:
- Porque eu faço o que eu faço?
Muitas pessoas estão focadas em cumprir metas somente pela pressão exercida pelos seus líderes, mas nunca sentem essas metas como realmente suas.
E o nosso cérebro, complexo, muitas vezes boicota o resultado pretendido porque não assimilou o porque de atingirmos as metas da empresa; Em primeiro lugar temos que entender que não existe meta da empresa, e sim a meta profissional de cada um.
Assim que entendermos o porque de atingir as metas e de preferência superá-las, nosso cérebro não entenderá mais como algo de outrem, e sim um meio de conquistar tudo aquilo que almejamos.
Passem essa visão à sua equipe, façaos entender, e colha os frutos.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Meta: Prêmio ou castigo?

Tanto no mundo dos negócios como na vida pessoal ter como garantia a possibilidade de uma segunda chance é um grande erro.
Quantos profissionais já passaram noites em claro por causa da curta, mas poderosa, palavra: meta. No mundo corporativo, presidentes exigem dos diretores que exigem dos chefes que exigem dos gerentes que exigem dos supervisores que exigem dos vendedores e, nessa cadeia, todos estão pensando (ou deveriam estar) em uma única e exclusiva questão: bater a meta.
Quando o mês termina, só existem duas possibilidades: ter cumprido ou não a meta estabelecida. Aos que cumpriram, o mês seguinte chega com a certeza de que outra meta deve ser batida, pois é preciso manter um trabalho constante e, se possível, progressivo. Para aqueles que não alcançaram, o objetivo do mês seguinte começa com a certeza de que a meta precisa ser batida, pois é inadmissível não bater a meta por dois meses consecutivos.
No dicionário, uma das definições de meta é: resultado sucessivo a obter na programação de um trabalho. Aí está o problema! A grande maioria das pessoas associa meta ao trabalho e trabalho imposto por alguém, enquanto que o mais apropriado seria que as pessoas tivessem uma meta de vida dividida em curto, médio e longo prazo e fazer da empresa o veículo que a conduzirá para bater sua meta (de vida!). Ou seja, vincular diretamente a meta recebida pela empresa à sua meta. Exemplo: se uma pessoa vende assinatura de revistas, ganha cinqüenta reais por cada uma e tem o objetivo pessoal de comprar um carro de dez mil reais é preciso entender que para ter seu sonho realizado é necessário vender duzentas assinaturas. Simples assim!
É um erro pensar em meta como um castigo. É importante entender que meta é o alvo, o objetivo a ser alcançado e, para isso, é necessário seguir alguns passos:
1º - Ação: Muitos profissionais da área comercial confundem movimento com ação. Saem de casa, visitam clientes, fazem relatórios e no final do dia não têm uma venda efetuada. Isso não é ação, isso é movimento. O que diferencia ação de movimento é resultado. Todo profissional deve viver pensando em resultado.
2º - Decisão: O que um profissional da área comercial precisa entender é que sua decisão de cumprir a meta independe dos fatores externos. É importante que não se deixe levar por boatos, queixas, reclamações ou lamúrias e entender que uma vez tomada a decisão ela tem que estar acompanhada da ação, pois decisão sem ação é enrolação.
3º - Persistência: Como uma criança que quando quer algo faz o que for necessário para conseguir, assim deve ser um profissional ao alcance de resultados. Já estabeleceu sua meta? Então vá até o fim, pague o preço, não hesite diante dos obstáculos. O que você não pode permitir é intimidação diante de um “não” do cliente, se abater por causa de uma reclamação ou se apavorar por causa de uma ação do concorrente. O bom profissional é aquele que se supera a cada dia, cresce nos momentos de dificuldade e só comemora quando sabe que teve persistência suficiente para bater sua meta.
4º - Foco: É impossível ter foco em duas coisas ao mesmo tempo e sem ele pouco provável que alguém atinja uma meta. Outro detalhe importante é que o foco não deve ser no produto e sim no cliente. Ou seja, é imprescindível descobrir de que forma o seu produto pode satisfazer as necessidades do seu cliente. Fique atento: foco é força.Quando se fala em meta não existe “quase” ou “mais ou menos”. Da mesma forma que não existe uma mulher meio grávida, não existe uma meta meio cumprida. Independente de qual é sua, lembre-se sempre de associá-la à sua meta pessoal. Tanto no mundo dos negócios como na vida pessoal ter como garantia a possibilidade de uma segunda chance é um grande erro. Não podemos nos dar ao luxo de deixar para a próxima. Faça o que tem que fazer e viva tudo o que gostaria de viver.

Um breve comentário!!

Após alguns dias de ausência volto a publicar meus Posts. Devido ao atual momento em que a economia mundial atravessa, e frente às cobranças cada vez maiores das empresas junto aos seus executivos, farei algumas postagens sobre um assunto delicado, mas que esta muito presente: META